(NOTA INTRODUTÓRIA DO AUTOR: O primeiro registo de legislar sobre o “fogo” em Portugal data de 23 de Agosto de 1395, em Carta Régia de D. João I, na qual se implementava a dinamização e apoio a instituições de elevado valor e necessidade. Estava assim dado o primeiro passo que iria permitir a criação de organizações de utilidade pública.
Em 14 de Julho de 1513 implementou-se na cidade do Porto a existência de fiscais encarregues de verificar se o lume era apagado à noite, e em 1681 a Câmara de Lisboa adquire na Holanda o primeiro material destinado à extinção de incêndios, tais como mangueiras, picaretas, alavancas, baldes de couro, arpéus, etc.
Mas só em 29 de Janeiro de 1728 foi criada a COMPANHIA DO FOGO, percursora do Batalhão de de Sapadores Bombeiros do Porto, sendo esta a primeira corporação organizada que surgiu em Portugal.
Anos mais tarde, em 1794, Lisboa criou o lugar de Inspector de Incêndios e Chafarizes. E em 1834 surge a 1ª COMPANHIA DE BOMBEIROS)
**********************************************************************************************************
O espírito de segurança, de solidariedade e de dinamismo já então existente (NR. Inicio da década de 1860) impunha que a Figueira criasse o seu Serviço de Bomba , núcleo do futuro Corpo de Bombeiros Municipais.
O primeiro passo foi dado pelo figueirense Francisco José da Costa, ao promover uma subscrição entre alguns habitantes tendo em vista a compra da referida Bomba.
A quantia recolhida foi de 650 mil reis, que foi entregue à Câmara em 27 de Fevereiro de 1863, permitindo assim que o Município viesse a adquirir a pretendida bomba de incêndio.
Somente em 28 de Janeiro de 1865 se tornou possível organizar o conjunto de pessoal preparado para funcionar com o equipamento, e em 11 de Março a Câmara aprovou o Regulamento para o Serviço de Bomba.
A Estação da Bomba (Quartel) situou-se no Largo da Igreja Matriz, na casa de Ana Adelaide Mascarenhas Ribeiro, arrendada para o efeito por cerca de 14 mil reis por ano.
O local escolhido deveu-se, então, a razões estratégicas, a principal das quais era a proximidade da Torre da Igreja Matriz.
Assim nasceu o atual Corpo de Bombeiros Municipais da Figueira da Foz.
(Do livro “A Figueira da Foz e o desenrolar da História” do eng. Manuel Joaquim Moreira dos Santos)
Os comandantes dos Bombeiros Municipais. A moldura que se segue é não só representativa do comandante Caetano Pereira Baptista (1911) do qual não foi possível conseguir uma foto, mas também de todos que exerceram o comando da Corporação desde a sua constituição e que não foi possível identificar:
João da Silva Rascão (1930) e Eng. José Nuno da Costa Redondo (1942 - 1975) |
Major Carlos Alberto Gonçalves (1978 - 1981) e António Rascão Piedade (1981 - 1987) |
António Alberto Lopes Murta (1988 - 1990) e Coronel Júlio Simões Marques ( 1990 - 2002) |
Major Fernando Castro (2002 - 2010) e Jorge Piedade (2011 - 2012) |
Nuno Osório (2012...) |
ANTIGA SEDE
(ex Largo da Igreja Matriz,
atual Largo Padre Arménio Marques)
encerrou definitivamente
a 20 de agosto de 2015
*
A NOVA SEDE
(ex Largo da Igreja Matriz,
atual Largo Padre Arménio Marques)
encerrou definitivamente
a 20 de agosto de 2015
*
A NOVA SEDE
na Estrada de Mira
-Desde 20 de agosto de 2015 a laborar em pleno aqui- Inauguração da Sede em 20 de setembro de 2015
-Desde 20 de agosto de 2015 a laborar em pleno aqui- Inauguração da Sede em 20 de setembro de 2015
----------------------------------------------------------------------------------------
Exposição “150 anos de História” (1865 / 2015)
=Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz=