A igreja - ou convento - de Santo António foi fundado em 1527 por Frei António de Buarcos com o apoio de D. João III e a benemerência de António Fernandes de Quadros, senhor de Tavarede, que cedeu os terrenos para a construção do edifício e sua cerca.
Em 1836 a Santa Misericórdia chamou a si a gestão da igreja, parte do hospital e cerca. Em 1904 a Obra da Figueira nasce para aí administrar o Asilo da Infância Desvalida. A partir de 1976 funde-se com a Misericórdia. Na década de 80 o velho hospital é adaptado a lar para a terceira idade. Desde então a Misericórdia-Obra da Figueira vem desenvolvendo uma ação de reconhecido alcance social.
Pelos Santos Populares têm cada vez mais alcance e adesão os festejos e arraial a Santo António, realizados no largo que toma o nome do santo casamenteiro. O edifício do Convento está classificado como Imóvel de Interesse Público.
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Igreja da Ordem Terceira
Este templo, contíguo à Igreja da Misericórdia, é uma construção do primeiro quartel do séc. XIX, da autoria do arquitecto milanês Giancarlo Magne. De nave única e linhas neo-clássicas tem sofrido recentes restauros. Possui um bonito silhar de azulejos, azul e branco, executado na fábrica Viúva Lamego, em 1964, com padrão em estilo barroco. No coro-alto, conserva-se o primeiro órgão de tubos que existiu na Figueira. No altar da capela-mor, uma escultura, em madeira, de Nossa Senhora da Conceição, executada por Amálio Maia (1943). As restantes imagens (S. Francisco de Assis, Santo António, Nossa Senhora de Fátima, Senhor dos Aflitos) datam do séc. XIX e de meados de séc. XX.
Este templo, contíguo à Igreja da Misericórdia, é uma construção do primeiro quartel do séc. XIX, da autoria do arquitecto milanês Giancarlo Magne. De nave única e linhas neo-clássicas tem sofrido recentes restauros. Possui um bonito silhar de azulejos, azul e branco, executado na fábrica Viúva Lamego, em 1964, com padrão em estilo barroco. No coro-alto, conserva-se o primeiro órgão de tubos que existiu na Figueira. No altar da capela-mor, uma escultura, em madeira, de Nossa Senhora da Conceição, executada por Amálio Maia (1943). As restantes imagens (S. Francisco de Assis, Santo António, Nossa Senhora de Fátima, Senhor dos Aflitos) datam do séc. XIX e de meados de séc. XX.
Sazonalmente, é também possível visitar, no piso superior, a Sala das Sessões da Comunidade Franciscana Secular (primitiva “Casa do Capítulo”), onde se reúnem o cartório da Ordem Terceira e interessantes painéis de temática religiosa. Referência ainda a um pequeno núcleo de arte sacra, inicialmente denominada “Casa dos Santos” com a exposição permanente de várias imagens da Procissão das Cinzas (séc. XIX).